Olá, Hoje decidi trazer uma curiosidade pouco comentada nas redes sociais… alimentos FODMAP. Você já ouviu falar?
Apesar desta sigla relacionada à alimentação, a escrita é assim mesmo, diferente de “food” pois se trata de “Fermentable Oligosaccharides, Disaccharides, Monosaccharides and Polyols”, um grupo de carboidratos de cadeia curta de açúcares, com moléculas bem pequenas e facilmente fermentadas pelas bactérias intestinais.
Geralmente, “puxam” a água dos tecidos do corpo para o intestino, dando a sensação de barriga estufada após o consumo de tais alimentos e causando sintomas como: gases em excesso, dores, desconforto abdominal e desarranjo intestinal.
Os FODMAPs agravam os quadros de Síndrome do Intestino Irritável (SII) e inflamam o organismo, o que, a longo prazo, compromete a absorção dos nutrientes dos alimentos e, ainda, podem precipitar ou contribuir para desencadear doenças, a exemplo de Diabetes, Doença de Crohn.
👉 “Dra. então isso significa que o ideal é retirar todos estes alimentos do meu dia a dia?”
Depende. Toda modificação no plano alimentar precisa ser acompanhada. A dieta low FODMAPs é restritiva e, quando seguida por um longo período, sem a devida orientação, pode gerar estresse, irritabilidade e carência de nutrientes essenciais à saúde. O balanço apropriado de qualidade e quantidade, harmonia no plano alimentar pode incluir alguns destes alimentos de forma a obter apenas os benefícios.
Após o período de exclusão (máx. 8 semanas) é indicado reintroduzir os alimentos ricos FODMAPs para avaliar o grau de tolerância alimentar de cada um.
Isso pode ser feito de modo isolado, em pequenas porções, para identificar quais são os alimentos causadores dos sintomas e, assim, avaliar a possibilidade de retirá-los por definitivo do cardápio.
🔸 Entre os alimentos ricos em FODMAPs, estão alguns cereais e massas, certas frutas, leguminosas e laticínios. Consulte seu médico de confiança para uma avaliação individualizada de quais alimentos FODMAPs específicos podem estar impactando na sua saúde.😉